O QUE ESTUDAR?

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DIREITO

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

RELATÓRIO PSICOSSOCIAL:






Em laudos psicológicos, na Justiça, devo colocar os relatos das partes obtidos nas entrevistas ou me ater exclusivamente à análise dos dados coletados?





O ideal é uma solução intermediária.

Em média, um relatório psicossocial de nossa equipe tem em torno de 10 a 20 páginas. 

Esse detalhamento é necessário, em especial, nos casos em que há uma maior complexidade, por exemplo, os casos de abuso sexual ou os casos de divórcio destrutivo.

Deve-se procurar fazer, entretanto, ao invés de um relato detalhado do conteúdo das entrevistas, um histórico do caso, pontuando, por exemplo, o foco do problema e sua relação com a situação atual das crianças e adolescentes que se atende; pois, nosso foco é a proteção das crianças e adolescentes, atendidos na Justiça. 

No nosso modelo, procuramos descrever aspectos familiares da história anterior ao nascimento de uma criança (transgeracionalidade) que podem se relacionar com o problema ou questão que a levou o caso para a justiça, seguido de uma descrição do histórico do desenvolvimento da criança e como os responsáveis desempenhavam os seus papéis de proteção. 

Também, faz-se uma avaliação dos fatos alegados, em especial quando se referem à situações de violência, ouvindo o maior número de pessoas possíveis que nos auxiliem a compreender o caso, procurando apontar os fatos que se apresentam de forma coerente ou não entre as pessoas ouvidas.

Por outro lado, os casos menos complexos, em que é necessário apenas a apresentação das condições de proteção de uma criança, deve-se ser mais sintético e ir logo para o parecer do caso, sem detalhar muito o conteúdo das entrevistas.

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