O QUE ESTUDAR?

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DIREITO

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

PETIÇÃO INICIAL:

Como elaborar?


Nem sempre só os conhecimentos jurídicos são suficientes para que uma petição inicial seja elaborada com qualidade e precisão, não raro encontramos petições iniciais longas, com redações complicadas que dificultam a apreciação por parte do Magistrado e da parte adversa.




Como elaborar uma boa petio inicial


1– LIBERDADE
É importante seguir todos os passos solicitados nos manuais que ensinam a peticionar, mas não é preciso, o tempo todo, limitar-se somente à técnica. A liberdade, usada com bom senso, permite ao profissional personalizar seu documento e imprimir a ele mais qualidade.
2 – ESTILOS
Sobriedade no estilo da escrita é fundamental. O juiz deseja fazer uma leitura tranquila da petição, mas nem por isso o texto precisa ser “cansativo”. Petições breves e “com vida” causam melhor impressão.
3 – CIÊNCIA
É indispensável que o profissional tenha pleno conhecimento dos fatos que abordará em seu documento. Dissertar sobre algo que se tenha um domínio parcial é arriscado e embaraçoso.
4 – TEORIA
Assim como conhecer os fatos, é fundamental que o profissional domine o Direito material e processual para escrever uma petição. Só assim será possível identificar o tipo de ação que se adequa ao caso em questão, qual o juízo competente a ser encaminhada a petição inicial, dentre todos os trâmites que envolvem a causa.
5 – PRECISÃO
A redação do texto deve ser feita de forma objetiva, precisa, lógica e sem omitir informações. Do contrário, dificultará o próprio entendimento do objeto da dissertação. Dizer o necessário já é suficiente.
6 – LEGIBILIDADE
Além da exigência do CPC de que todos os documentos dos autos em um processo devam ser redigidos exclusivamente em língua portuguesa, é imprescindível, também, que a escrita facilite o entendimento do juiz, isto é, seja legível.
7 – SABER CORTAR
Petições muito longas desagradam e dificultam o entendimento do pedido. Para evitar excessos, recomenda-se que o profissional elimine, sem piedade, trechos e expressões que nada acrescentam ao conteúdo da petição. Isso pressupõe a capacidade de identificar divagações desnecessárias e retirá-las do documento.
8 – DOUTRINA
O profissional que peticiona deve evitar fazer sustentações doutrinárias, exceto quando forem cabíveis ao caso.
9 – BOA-FÉ
O princípio da boa-fé deve estar presente desde a petição inicial e é o primeiro requisito a ser levado em conta antes de recorrer ao juízo. Exige verdadeiro bom senso, a fim de que o juiz não questione dissimulações ou a intenção de esconder qualquer ato ilícito.
10 – O PEDIDO
Para enriquecer o pedido, nunca abra mão dos seguintes elementos: citação da outra parte; intervenção no MP; depoimento pessoal da parte contrária; testemunhas e documentos; a procedência do pedido; e pedido de condenação da parte contrária. 

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